Por Raquel Rolnik*
Desde que começou a operar, em 2011, a linha 4-amarela do metrô de São Paulo tem sido avaliada por muitos como um exemplo de sucesso de parceria público-privada (PPP). O que temos lido na imprensa nas últimas semanas, porém, é motivo para colocar uma pulga atrás da orelha: obras paradas, estações atrasadas, ameaças de rescisão contratual, consórcio culpando o governo, governo culpando o consórcio…
Se o contrato com o consórcio Isolux Córsan-Corviam for mesmo rescindido e outra licitação tiver que ser realizada, as obras das estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia provavelmente só serão reiniciadas em 2016.
Afinal, qual o problema dessa PPP? Por que um projeto cujas obras foram iniciadas em 2004, com prazo inicial de entrega em 2009, talvez venha a ser concluído somente em 2018?
**Leia coluna completa no site da Folha.
*Raquel Rolnik é professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e uma das coordenadoras do observaSP. Escreve quinzenalmente na Folha e no portal Yahoo!.
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