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Última atualização: 11 de maio de 2021.
Campanhas de doação de parceirxs:
– A campanha [SP] Rede de mulheres periféricas contra a Covid-19 organizada por uma rede de mulheres periféricas apoiam famílias vulneráveis chefiadas por mulheres na zona sul de São Paulo durante a pandemia. Para conhecer mais sobre a rede, sobre o que já foi feito, os objetivos para 2021 e como ajudar, acesse aqui.
– A UNAS está organizando a campanha Heliópolis no combate ao Coronavírus para garantir acesso a alimentos e itens de higiene e limpeza para as famílias da favela de Heliópolis e comunidades do entorno. Para saber como doar, clique aqui.
– A rede Cuide do Bom Retiro se formou quando a pandemia estourou em 2020 e por meio de campanhas muitas doações foram feitas e trabalho criado. Formada por diversos dos nossos parceiros, como Casa do Povo, Cia Mungunzá de Teatro, É de Lei, ocupação Mauá, Museu da Língua Portuguesa, coletivo Tem Sentimento, Sesc Bom Retiro e muitas outras entidades, agora a rede lança a campanha A população do Bom Retiro precisa da sua ajuda voltada para ajudar famílias da região do Bom Retiro, Luz e Campos Elíseos a atravessar este momento crítico da pandemia. Para saber mais e como ajudar, clique aqui.
– Em abril de 2021, a campanha #FomeZeroLuz completou um ano. Organizada pela Cia. Pessoal do Faroeste, a campanha distribui cestas básicas para famílias sem condições básicas de alimentos, sobretudo, para a região do Campos Elíseos, Luz e entornos dessa área central da cidade de São Paulo. Dados para doar estão e mais informações podem ser encontradas aqui.
– A Vila Bela é um bairro localizado no distrito de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, que segue lutando pela regularização fundiária, mas com a pandemia as dificuldades se agravaram ainda mais, então a Associação de moradores da Vila Bela passou a organizar uma vaquinha para aquisição e distribuição de cestas básicas a sua comunidade. Informações para doar estão aqui.
– O MUCA, o Movimento Unido dos Camelôs, está fazendo mais uma campanha de arrecadação para distribuição de cestas básicas para camelôs do Rio de Janeiro. Para saber mais e contribuir com a campanha, acesse o link.
– A ameaça de despejo e sua realização, infelizmente, transformou-se em realidade por muitos inquilinos nas nossas cidades (como muitas notas e articulações por nós destacadas nesta página já revelam e denunciam), porém a pandemia se mostrou como um grande problema para os estabelecimentos comerciais, sobretudo os de médio e pequeno porte. Entre eles está o Al Janiah, restaurante, bar, espaço cultural, de eventos e de acolhida em que muitos de seus funcionários são de origem estrangeira, assim como é referência para muitos refugiados que chegam à cidade. Uma campanha foi organizada para que contas atrasadas como aluguel, água e luz, com fornecedores possam ser pagas e o espaço não feche as portas, para saber mais e contribuir, acesse.
– “Se tem gente com fome, dá de comer!”. Campanha nacional realizada pela Coalizão Negra por Direitos, com apoio da Anistia Internacional, Oxfam Brasil, Redes da Maré, Ação Brasileira de Combate às Desigualdades, @342artes, Nossas e Instituto Ethos. A campanha está arrecadando doações para distribuir alimentos para 222.895 famílias em situação de vulnerabilidade social por todo o país, mapeadas pela campanha. A distribuição será feita por meio dos pontos físicos onde estão as organizações que compõem a Coalizão Negra por todo o Brasil. Para apoiar a campanha: https://www.temgentecomfome.com.br/#block-36194.
– A campanha de “Apoio permanente para famílias negras e periféricas no enfrentamento ao genocídio pelo covid-19” organizada pela Uneafro Brasil, a Amparar (Associação de familiares e amigos de presos/as), Batalha do Paraisópolis, Comunidade Evangélica Voz que Clama no Deserto (Heliópolis, São Paulo), o MSTC (Movimento de Sem-Teto do Centro), ONG Herdeiros Humanísticos e Rede Ubuntu segue de forma ininterrupta desde março de 2020 até o presente momento, tendo já distribuído mais de 120 toneladas de alimento. Para contribuir com a campanha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/campanha-de-solidariedade-em-tempos-de-coronavirus
– “Se tem gente com fome, dá de comer!”. Campanha nacional realizada pela Coalizão Negra por Direitos, com apoio da Anistia Internacional, Oxfam Brasil, Redes da Maré, Ação Brasileira de Combate às Desigualdades, @342artes, Nossas e Instituto Ethos. A campanha está arrecadando doações para distribuir alimentos para 222.895 famílias em situação de vulnerabilidade social por todo o país, mapeadas pela campanha. A distribuição será feita por meio dos pontos físicos onde estão as organizações que compõem a Coalizão Negra por todo o Brasil. Para apoiar a campanha: https://www.temgentecomfome.com.br/#block-36194.
– A campanha de “Apoio permanente para famílias negras e periféricas no enfrentamento ao genocídio pelo covid-19” organizada pela Uneafro Brasil, a Amparar (Associação de familiares e amigos de presos/as), Batalha do Paraisópolis, Comunidade Evangélica Voz que Clama no Deserto (Heliópolis, São Paulo), o MSTC (Movimento de Sem-Teto do Centro), ONG Herdeiros Humanísticos e Rede Ubuntu segue de forma ininterrupta desde março de 2020 até o presente momento, tendo já distribuído mais de 120 toneladas de alimento. Para contribuir com a campanha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/campanha-de-solidariedade-em-tempos-de-coronavirus
– “Sem casa e com fome” é a campanha de arrecadação e distribuição de cestas básicas da União dos Movimentos de Moradia de São Paulo (UMM-SP), com atuação há mais de 30 anos nas periferias da cidade. Em 2020, a UMM distribuiu mais de 100 mil cestas básicas e kits de limpeza. Para saber mais e apoiar a campanha: https://benfeitoria.com/periferia-enfrenta-a-pandemia-ano-2-nw2?ref=benfeitoria-pesquisa-projetos.
– O Teatro de Contêiner Mugunzá e o coletivo de mulheres “Tem Sentimento” estão organizando uma campanha de doações de alimentos e kits de higiene para a população em situação de rua e grupos vulneráveis na região conhecida como “cracolândia” e entorno. Para contribuir com a ação, os dados estão disponíveis aqui.
– ‘Periferia em Movimento’ e ‘Nós, mulheres da Periferia’ atualizam uma listagem de vaquinhas e campanhas sendo realizadas nas periferias de São Paulo e do Brasil Até agora, já são 29 iniciativas identificadas. Para conferir a listagem e apoiar as campanhas: http://periferiaemmovimento.com.br/semfome/.
– “Cozinhas Solidárias”: campanha organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que pretende instalar, até o final de abril, 16 Cozinhas Solidárias, espalhadas por 10 estados brasileiros, até o final de abril. O objetivo é distribuir, ao menos, uma refeição gratuitamente à comunidade onde as cozinhas estarão instaladas, incluindo finais de semana e feriados. Além disso, o projeto prevê o cultivo de hortas urbanas junto às Cozinhas, que fornecerão os alimentos para as refeições. Para apoiar a campanha: https://mtst.org/mtst/as-cozinhas-solidarias-do-mtst-refeicoes-gratuitas-e-afeto-nas-periferias-do-brasil/.
_ O GAC, situado no Grajaú, pede ajuda para arrecadar 3000 cestas básicas para distribuir para famílias que estão em situação crítica na pandemia. Você pode doar o valor que quiser (uma cesta custa R$65) via PIX, pelo número: 26674554000168.
_ O projeto Birico consiste na venda de prints e posters de artistas que já atuaram, atuam, moraram ou moram na cracolândia, para gerar um fundo a fim de continuar as ações no momento da pandemia: 50% irão para projetos já firmes do território e os outros 50% para serem divididos igualmente entre todos os artistas.
_ A APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) está realizando campanha de arrecadação para compra de alimentos, remédios e material de higiene para suas aldeias. Para saber mais e contribuir, acesse aqui.
_ O angolano João Manuel foi assassinado a facadas em uma discussão sobre o auxílio emergencial que ele estava recebendo. Outros dois imigrantes também ficaram gravemente feridos por tentar impedir a agressão. O ataque racista e xenofóbico gerou a #CampanhaSomosJoãoManuel, que busca fortalecer a rede de solidariedade e apoiar famílias imigrantes, não só os que ficaram feridos no ataque e a comunidade africana no Brasil como a família de João Manoel, que ele pretendia trazer para cá e que estão desamparados em Angola. Para contribuir com a campanha, clique aqui. Para saber mais sobre essa trágica história e outras formas de ajudar, aqui.
_ Uma série de cursinhos populares está organizando a campanha “4G para estudar”, que busca garantir a compra de pacotes de planos de dados de internet para estudantes negros/ pobres/ periféricos possam estudar em condições melhores durante a pandemia.
_ No Mercadinho Solidário Mulheres da Parada, em São Gonçalo, Rio de Janeiro, as pessoas levam o que precisam e não pagam por isso. Ao invés de cesta fechada, a pessoa escolhe os itens que deseja. Para saber mais e contribuir, acesse a página da campanha.
_ Se os recursos que a Amparar (Associação de familiares e amigos de presos/as) dispunha para desenvolver seu trabalho já eram escassos, no contexto atual essa rede de solidariedade passa a se deparar com novas demandas e urgências para apoiar os familiares de pessoas presas. Fora o apoio financeiro emergencial, apoio psicológico, encaminhamento de caso de violações de direito, é preciso agora ajuda para distribuir cestas básicas, itens de limpeza e higiene pessoal, compra de gás de cozinha, medicamentos. Entre aqui para divulgar, contribuir e fortalecer essa rede.
– O MST junto de outros parceiros estão organizando distribuição de marmitas para pessoas em situação de rua e estrangeiros em condições de vulnerabilidade, em São Paulo.
– A Casa do Povo junto de entidades e coletivos como Coletivo Tem Sentimento, É de Lei, ONG Mulheres da Luz, ocupação Mauá, Teatro de Contêiner, Museu da Língua Portuguesa, Instituto Criar e outros estão com uma campanha com objetivo de realizar uma ação integrada no território do Bom Retiro, Luz e Campos Elíseos. Para saber mais e contribuir, clique aqui.
– O Movimento Sem Terra Leste 1, criado em 1987, está organizando uma iniciativa para arrecadar recursos para famílias em situação de vulnerabilidade em decorrência da pandemia. Para apoiar e divulgar a campanha, clique aqui.
_ O movimento Luta Popular realizará no sábado, dia 09 de maio, a campanha nacional “Dia de Solidariedade entre os de baixo” com “ações entre Campo e Cidade em Pernambuco; entrega de cestas em Belém do Pará; ação com imigrantes venezuelanos em Manaus; distribuição de doações em Minas Gerais; entrega de máscaras e alimentos na Zona Sul de SP e em Osasco e Cajamar”. Para saber mais e participar, aqui.
_ O projeto CoCriança trabalha em parceria com dois CCAs (Centro para Criança e Adolescente) com cerca de 60 crianças. O CCA Elisa Maria fica localizado na zona norte de São Paulo, na Brasilândia, e o CCA Sal da Terra fica na zona oeste, na Lapa. Os serviços desses CCAs, especialmente na Brasilândia, já são direcionados às crianças que se encontram em maior situação de vulnerabilidade e, por isso, durante a quarentena, ambos os Centros estão organizando mutirões de arrecadação para poderem continuar contribuindo e ajudando essas famílias. Para saber mais e ajudar nas campanhas do CCA Sal da Terra aqui, do CCA da Brasilândia aqui e para conhecer a campanha que o CoCriança está desenvolvendo para apoiar ambos, aqui.
_ A Rede Nóis por Nóis está com campanha de financiamento coletivo para expandir os trabalhos de manutenção da economia local periférica com a rede de empreendedores do Grajaú.
_ A CMP (Central de Movimentos Populares), que atua com movimentos de base, populares e das periferias desde 1993, também criou campanha de financiamento coletivo para ajudar “famílias que vivem nas favelas, ocupações, cortiços e periferias das cidades onde a CMP atua diretamente ou por meio de suas organizações filiadas”.
_ O MMIS (Movimento de Moradia e Inclusão Social) está arrecadando alimentos e produtos de higiene e limpeza para as famílias afetadas pelo desemprego e moradoras de suas ocupações.
_ O MMCR (Movimento de Moradia Central e Regional) está com campanha para ajudar as mais de 300 famílias de suas ocupações a comprar alimentos, materiais de limpeza e de higiene, e máscaras.
– A comissão de Direitos Humanos da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo) criou uma campanha para arrecadar e distribuir alimentos, produtos de higiene, vestuários, botijões de gás e provisões para rua (barracas, colchonetes, travesseiros, mochilas), reforçando a rede de ações e de locais organizados no combate à pandemia. Veja aqui os endereços das doações.
_ A Pastoral do Povo de Rua está precisando de material de higiene e limpeza, álcool 70º, máscaras, alimentos, marmitas, copos e talheres descartáveis. Veja como ajudar.
_ Coletivos e organizações que atuam no território da “cracolândia” se juntaram na campanha “Vidas na Cracolândia Importam” realizando doações de comidas e de produtos de higiene. Veja aqui mais informações de como contribuir .
– O FICA está criando um fundo emergencial para apoiar instituições ligadas à moradia, de preferência, a organizações e coletivos pequenos.
_ O Pessoal do Faroeste, Instituto Luz do Faroeste, coletivo Tem Sentimento, ocupação Mauá e Mulheres da Luz estão com campanha de arrecadação e doação de alimentos, materiais de limpeza e higiene pessoal para mulheres trabalhadoras do sexo, mães ou moradoras dos pensionatos, ocupações e favelas da região da Luz, centro de São Paulo. Mais informações nesta imagem.
_ A “Rede Oeste Contra o Covid-19” é uma campanha que privilegia os territórios e a solidariedade atuando em favelas da zona oeste de São Paulo. Neste momento, eles precisam de 3.000 máscaras para serem distribuídas aos enfermeiros e médicos que trabalham nas 14 UBS espalhadas pela região do Butantã. Há uma equipe de costureiras, mas estão precisando de tecido algodão (100%) e elástico para confeccionar as máscaras. Para mais informações, saber como contribuir, sobre doações e fotos das ações a Rede criou uma página do facebook, que pode ser acessada aqui.
_ O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) criou um fundo de emergência para sem-tetos afetados pelo coronavírus. Além da ajuda aos sem-tetos e a famílias das periferias de São Paulo e de outras cidades e estados do país, há ações de proteção e cuidado às pessoas em situação de rua junto ao padre Julio Lancellotti.
_ A Uneafro Brasil, o MSTC (Movimento de Sem-Teto do Centro), a Amparar (Associação de familiares e amigos de presos/as), Batalha do Paraisópolis, Comunidade Evangélica Voz que Clama no Deserto (Heliópolis, São Paulo), ONG Herdeiros Humanísticos e Rede Ubuntu estão organizando também uma campanha de “enfrentamento ao genocídio pelo COVID-19” e de apoio a famílias pobres, negras e periféricas de várias comunidades de São Paulo e Rio de Janeiro, que pode ser acessada aqui.
_ A UMM-SP (União dos Movimentos de Moradia de São Paulo) está com uma vaquinha para apoiar as ocupações, favelas e mutirões autogestionários de São Paulo em que atua. Para contribuir acesse aqui.
_ As ocupações de moradia do centro da cidade como a Mauá, Prestes Maia, São João, assim como as de outras regiões da cidade estão reunidas em uma campanha da FLM (Frente de Luta por Moradia), que pode ser acessada aqui.
Cartas, manifestos, campanhas e articulações com propostas e medidas emergenciais:
– Em maio de 2021, foi lançada a Frente São Paulo pela Vida formada por diferentes entidades e movimentos que se mobilizam pelo adiamento da revisão do Plano Diretor na cidade de São Paulo durante a pandemia, pois nesta situação não é possível realizar e garantir a participação social e mobilização territorial. Assim, essa articulação pretende além de unificar a luta pelo adiamento da revisão do Plano Diretor, formular propostas para a construção democrática de uma agenda emergencial para a superação dos efeitos da pandemia. Para saber mais sobre a Frente, acompanhe suas redes sociais – Instagram/Facebook. E aqui o link para a carta de adesão de coletivos, movimentos, entidades.
– Os coletivos Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Rede Análise Covid-19 e Observatório COVID-19 BR apresentam em uma nota técnica seu posicionamento de que a situação epidemiológica do país não permite a retomada das atividades presenciais nas escolas. A nota pode ser lida e acessada aqui.
– A partir da mobilização e articulação, nacionalmente, de diversos movimentos sociais, entidades, coletivos e laboratórios de pesquisa universitários como reação e pressão contra as remoções e despejos, promovidas pelo poder público ou privado, que vêm acontecendo, tanto no campo quanto na cidade, do norte ao sul do país, durante a pandemia — quando justamente ficar em casa é tido como uma das medidas mais seguras e eficazes de proteção e prevenção ao vírus — surgiu a campanha nacional “Despejo Zero: Em defesa da Vida no Campo e na Cidade”. Para acompanhar e saber mais, acompanhe a página da campanha #DespejoZero nas redes sociais (facebook e instagram).
_ No último dia 22/07, movimentos populares, redes e entidades comprometidas com o direito à moradia e laboratórios de pesquisa universitários lançaram a campanha nacional “Despejo Zero – pela vida no campo e na cidade” contra os despejos durante a pandemia. A ideia é articular e potencializar as lutas contra as remoções em todo o país, nas mais diversas frentes e envolvendo os mais variados movimentos – urbanos, sem-teto, sem-terra, população em situação de rua, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, atingidos por barragens, ameaçados de despejo por conta do aluguel. Para acompanhar de perto a campanha, que pretende também monitorar e denunciar ameaças de despejo pelo país, acesse a página do #DespejoZero nas redes sociais.
_ Uma coalizão de organizações de Belo Horizonte elaborou um Plano de Recuperação da Economia Popular, que a partir de “dados de estudos acadêmicos, órgãos públicos e da vivência de trabalhadores da Economia Popular de Belo Horizonte-MG, traz um diagnóstico e propõe uma série de iniciativas de curto e médio prazo, além de medidas de inclusão produtiva para minimizar os efeitos da crise econômica e sanitária”.
– O Fórum Aberto Mundaréu da Luz vem organizando ações contrárias a ameaça de remoção em plena pandemia de dois quarteirões inteiros com mais de 400 famílias em Campos Elíseos, no centro de São Paulo. Um abaixo-assinado foi feito, assim como uma carta que lista uma série de argumentos contrários ao pedido de parte da prefeitura municipal em realizar com urgência as desapropriações e remoções, os documentos podem ser acessados aqui. Um debate virtual com especialistas de saúde e com diferentes perspectivas (urbanística, jurídica, dos movimentos de moradia) foi realizado no dia 28/07 e pode ser visto aqui.
_ Em maio de 2020, foi lançada a Frente Popular pela Vida por diversos movimentos populares, de cultura, moradia e saúde e por representantes de instituições de ensino. A frente “nasceu da necessidade de denunciar o genocídio em curso praticado pelos governos (federal, estadual e municipal) contra a população preta, pobre e periférica e, com objetivo de cobrar do poder ações que revertam esse quadro”. Entre suas pautas centrais, estão: isolamento total (Lockdown); tendas de testagem e mais kits de testagem; hospitais de campanha; local de acolhimento para pessoas que vivem em moradias precárias ou em situação de rua; auxílio Emergencial para quem precisa. Aqui, o segundo boletim que lançaram junto com Observatório de lutas urbanas da Zona Leste.
_ No dia 07/07/2020, movimentos da população em situação de rua realizaram ato e acampamento na frente da prefeitura municipal de São Paulo com “objetivo de reivindicar direitos e a implementação de políticas públicas efetivas para a população em situação de rua, permitindo o isolamento social na prevenção da Covid-19, proteção ao frio e as condições mínimas de sobrevivência”, como pode ser lido em sua manifestação. A carta com suas solicitações e exigências pode ser lida aqui. Após uma noite e um dia de acampamento a gestão da prefeitura teve que se reunir com as lideranças e discutir suas reivindicações. Na reunião com as secretarias de Assistência Social, Direitos Humanos e o Comitê PopRua, os presentes se comprometeram a contratar mais vagas de hotéis para além das 100 já comprometidas, manter os contratos dos banheiros enquanto durar a pandemia e providenciar os banheiros permanentes, implantar os camping e negociar com o governo do Estado a melhora da comida do Bom Prato e a permanência da gratuidade.
_ No Rio de Janeiro, foi lançada uma nova articulação: o Comitê Popular de Crise formado por “coletivos de favela, campanhas de solidariedade, organizações de juventude, movimentos populares, entidades da sociedade civil, institutos de pesquisa e partidos políticos que se unem, em prol da vida, na construção de uma frente única para enfrentar os desafios colocados pela crise sanitária e econômica que a cidade do Rio de Janeiro enfrenta nesta etapa da pandemia do novo coronavírus. Nasce assim o Comitê Popular de Crise RJ”. Vale a pena acessar e acompanhar sua plataforma e também ler seu manifesto de lançamento.
_ A pandemia agravou e intensificou a precariedade, que já era grande, em torno das condições de trabalho dos entregadores de aplicativos, que por estarem na linha de frente ficaram expostos ao vírus e à explosão de demanda e sobrecarga de trabalho sem haver nenhuma contrapartida por parte das empresas (milionárias) contratantes. A partir de muita organização e mobilização, vem crescendo a força do movimento — nacionalmente, inclusive — que resultou, por exemplo, no breque do dia de 01/07/2020. Entre outros espaços e iniciativas, é possível acompanhar as movimentações em torno dessa luta pela página Treta no Trampo.
_ A DPU (Defensoria Pública da União) firmou acordo com o Ministério da Cidadania para contestação de pedidos do auxílio emergencial indeferidos. Para saber mais, acesse a página da DPU com informações a respeito.
_ A carta “Por um apoio emergencial às ações de ATHIS [Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social] frente à pandemia do Covid-19” destinada ao CAU-SP [Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo] pode ser lida e apoiada aqui.
_ As 162 organizações e movimentos da campanha “Renda Básica que Queremos” fizeram um levantamento dos 20 principais problemas em relação ao auxílio emergencial. Para acessar e ler o documento, clique aqui.
_ O Observatório de lutas urbanas da Zona Leste de São Paulo também está na mobilização pela implantação imediata de hospitais de campanha, pela implantação de tendas de pronto atendimento em favelas e pelo acolhimento de pessoas com sintomas em hotéis e CEUs.
_ Entidades como a UNE, UBES e uma série de cursinhos populares lançaram e estão organizando uma campanha pelo adiamento do ENEM. A data da prova está mantida (nota: em 20/5/2020, foi adiada), apesar das diferenças e distâncias profundas e desiguais que separam as escolas privadas e públicas no Brasil. Enquanto alguns permanecem tendo aulas, tendo acesso a materiais e vídeos de qualidade, a plantões de dúvidas, tudo virtualmente e contando com uma boa rede e estruturas para isso, a grande maioria está com aulas paralisadas tanto presencialmente quanto à distância. Para conhecer e saber mais, para ter acesso a informações e dados, assim como para poder apoiar a campanha, acesse aqui.
_ Os representantes da sociedade civil no Comitê PopRua (Comitê Intersetorial da Política Municipal para a População em Situação de Rua) divulgaram carta aberta com informações sobre a situação da população das ruas de São Paulo durante a pandemia de coronavírus (COVID-19) e com propostas e exigência de medidas de proteção e prevenção voltadas a essa população.
– Um número grande de redes, coletivos, movimentos e entidades nacionais lançaram o documento “O combate à pandemia Covid-19 nas periferias urbanas, favelas e junto aos grupos sociais vulneráveis: propostas imediatas e estratégias de ação na perspectiva do direito à Cidade e da justiça social”.
– O LABÁ – Direito, Espaço & Política (UFRJ/UFPR/UNIFESP) divulgou nota técnica sobre os marcos regionais e internacionais de direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e ambientais e deveres estatais no contexto da pandemia de Covid-19.
– Uma articulação de inquilinos de São Paulo lançou o “Coletivo Aluguel em Crise” propondo construir saídas coletivas para a questão dos aluguéis no contexto da pandemia e sua consequente crise financeira. Veja o manifesto que lançaram; para acompanhar sua movimentação, acompanhe o perfil do instagram.
– Na Argentina, os coletivos Ni Una Menos e Inquilinos Agrupados lançaram a nota “A casa não pode ser um lugar de violência machista nem de especulação imobiliária” em que anunciam também medidas urgentes e encerram declarando que “vivas, livres e desendividadas nos queremos. A dívida é com nós mesmas” [tradução livre].
– A campanha “Internet Solidária” incentiva moradores de Ermelino Matarazzo a compartilhar wi-fi com vizinhos. Para saber mais, acesse aqui.
_ Está rolando um abaixo-assinado cobrando da prefeitura municipal de São Paulo a criação de um hospital de campanha na zona leste, sabendo que os hospitais de campanha criados estão há mais de 25 quilômetros de distância e que se o sistema público de saúde paulistano entrar em colapso “o cenário apocalíptico irá recair sobre a periferia”. Para ler, assinar e compartilhar o manifesto, clique aqui.
_ A Frente Estadual pelo Desencarceramento do Estado de São Paulo, a AMPARAR (Associação de familiares e amigos de presos/as) e o Movimento Mães do Cárcere lançaram uma nota e oficiaram autoridades sobre as condições de unidades prisionais paulistas em meio à pandemia denunciando o desaparecimento de pessoas, violência, tortura e maus-tratos nas unidades prisionais. Para ler a nota, que inclui ainda algumas reivindicações, clique aqui.
_ Uma equipe de psicanalistas da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo oferece atendimento online, gratuito e pontual para profissionais da saúde dos serviços públicos e privados, que vêm trabalhando na linha de frente ao combate da COVID-19. Entre aqui para mais informações sobre a ação ou para saber como se inscrever para atendimento.
_ O projeto Cooperativa Libertas, junto de outras parceiras, como a AMPARAR e Associação Magnália, estão organizando a “Residência Acolhida Libertas”, uma casa gerida coletivamente que “servirá de acolhida para as mulheres que ao saírem da prisão não têm para onde ir, seja na saída definitiva ou temporária”. Para saber mais e apoiar a iniciativa, clique aqui.
_ O Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, que trabalha e atua junto de população em situação de rua, catadores de materiais recicláveis, trabalhadores ambulantes e famílias residentes em habitações precárias e ameaçadas de remoção, reorganizou suas atividades durante a pandemia, “priorizando o suporte e articulação para enfrentamento da fome decorrente da ausência de renda”. Para saber mais, acesse o informe aqui.
_ O movimento Luta Popular fez ações em diversas capitais do país lançando também um manifesto em que expõe a situação de trabalhadores, informais, desempregados, da população pobre e periférica das cidades durante a pandemia reivindicando também uma série de medidas a serem tomadas. A notícia sobre as ações e o manifesto podem ser lidos aqui;
_ Membros de instituições públicas e privadas, organizações não governamentais, coletivos, lideranças, intelectuais, professores e pesquisadores protocolaram um manifesto exigindo da prefeitura municipal de São Paulo e da secretaria municipal de saúde mais informações sobre óbitos e infectados por Covid-19 nas periferias urbanas. Acesse o manifesto.
_ O Coletivo Conviva Diferente, a Missão Paz e uma longa lista de entidades e apoiadores que atuam e trabalham com migrantes e refugiados elaboraram uma carta-manifesto denunciando a sociedade civil e autoridades a situação dessa população durante a pandemia, e propondo ações e medidas a serem tomadas e exigidas. Para ler o documento e assiná-lo, clique aqui.
_ Uma série de organizações da sociedade civil e de movimentos sociais estão apoiando a formação de uma “Rede de Apoio às Famílias de Vítimas Fatais de Covid-19 no Brasil”. A iniciativa define-se como uma Rede Emergencial, que reúne profissionais de diversas áreas e instituições, em uma articulação de “solidariedade preventiva e ativa desde já, reunindo imediatamente apoio especializado e humano que pode antecipar esforços e amenizar um pouco o sofrimento devastador, podendo auxiliar na reconstrução da vida dos familiares e amigos que ficam”. Para conhecer e entender melhor a proposta da Rede e as primeiras medidas de solidariedade já em curso ou em estudo para viabilização emergencial, acesse aqui.
_ A CMP (Central de Movimentos Populares) e a UMM-SP (União de Movimentos de Moradia de São Paulo) elaboraram o “Manifesto das favelas sobre o novocoronavírus”, que pode ser lido aqui.
_ A UMM-SP (União dos Movimentos de Moradia de São Paulo) protocolou na Secretaria Estadual de Habitação de São Paulo e na CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) um ofício pela suspensão das prestações das unidades habitacionais financiadas pela CDHU. Mais informações e o ofício podem ser acessados aqui.
_ A Coalizão Negra Por Direitos, diante dos dados de outros países que mostram que o novo coronavírus tem sido mais letal para as comunidades negras e pobres, elaborou solicitação ao ministro da Saúde pedindo a adoção de recorte de raça, gênero e de localidade (estado, cidade, bairro, quilombos ou codesmunidades tradicionais) nos dados elaborados pelas autoridades nacionais, tanto em relação ao número de mortes e de casos quanto ao número de suspeitas de mortes e de contaminados pelo vírus. O documento pode ser lido aqui, em PDF.
_ Um manifesto contra o fechamento do equipamento “Atende 2” da região conhecida como cracolândia está sendo organizado. Ele pode ser lido e assinado aqui.
_ A campanha “Quartos da quarentena” mobiliza e pressiona o conjunto da população e autoridades propondo a utilização dos quartos vazios de hotéis existentes em grandes quantidades. A campanha já está lançada para as cidades de São Paulo e Belo Horizonte, por enquanto.
_ As 23 propostas das periferias para combater a pandemia de coronavírus propostas pelo CEP (Centro de Estudos Periféricos) podem ser lidas aqui.
_ O documento com propostas da sociedade civil para a garantia de direitos humanos, proteção e atendimento à população em situação de rua pode ser acessado aqui. O padre Julio Lancellotti criou também uma petição cobrando da Prefeitura Municipal de São Paulo medidas de proteção a pessoas em situação de rua, que pode ser assinada aqui.
_ O Fórum Aberto Mundaréu da Luz elaborou uma carta com medidas para o território da “cracolândia”, que pode ser lido e acessado aqui.
Dispositivos e materiais informativos produzidos por coletivos:
_ A falta de informação e dados sobre a pandemia na favela, fez com que a UNAS Heliopólis, por meio do Observatório de Olho na Quebrada, realizasse um levantamento comunitário dos casos de Covid-19. Para acessar diretamente o levantamento, clique aqui. Para saber mais, leia a matéria.
_ O LabCidade (FAU-USP) junto do Instituto Pólis elaboraram uma análise junto de mapas temáticos e um mapa interativo, a partir das informações então disponibilizadas via DATASUS, cujo objetivo é escapar de leituras simplificadas sobre o comportamento da epidemia e contribuir e incidir sobre as políticas públicas emergenciais necessárias, pensando e atuando de forma territorializada.
_ A Rede de Proteção e Resistência ao Genocídio está se colocando à disposição para receber, de forma anônima, fotos, documentos e relatos de violações de direitos humanos no Estado de São Paulo e de violações de direito do trabalho. Para mais informações, acessar e seguir a página da Rede no facebook ou instagram.
_ A partir da articulação de coletivos autônomos e outras entidades, como A Craco Resiste, É de Lei, Paulestinos, Fórum Aberto Mundaréu da Luz, Médicos Sem Fronteiras, alguns mapas foram elaborados, coletivamente, para o povo das ruas contendo informações sobre locais de distribuição de alimentos, durante a pandemia, ou com orientações sobre serviços de saúde no centro de São Paulo. Ambos os mapas viraram lambe-lambe, colados em locais por onde circulam essa população.
_ A Associação Rede Rua com apoio do Instituto das Irmãs da Santa Cruz, além de doarem barracas para pessoas em situação de rua, organizaram um panfleto com orientações para sua proteção e segurança durante a pandemia. No panfleto, há ainda o decreto municipal que trata da zeladoria urbana (em que consta a proibição de retirada de barracas) e um contato de whatsapp em caso de apreensão da barraca. O material pode ser acessado aqui.
_ A Casa do Povo, centro cultural erguido pela comunidade judaica progressista no bairro do Bom Retiro em 1953, está realizando um plantão de dúvidas em relação ao auxílio emergencial. De segunda à sexta-feira, das 12h às 16h, dois voluntárixs abrem uma banquinha para tirar dúvidas e ajudar nos trâmites para aquisição do Auxílio Emergencial da Caixa Econômica Federal. Na banquinha, há também máscaras para distribuição e álcool em gel, assim como são cumpridos os protocolos de distanciamento. Muitas das informações sobre o auxílio foram organizadas em uma cartilha, que pode ser acessada aqui.
– O Fórum da Cidade de São Paulo de monitoramento das políticas públicas para as pessoas em situação de rua elaborou um panfleto para facilitar o encaminhamento de denúncias e relatos de violações de direitos para as Defensorias Públicas ou Ministério Público. Para essas instituições poderem agir, elas precisam ser provocadas. Assim, a ideia é que os relatos embasem denúncias, que serão encaminhadas na forma deste panfleto para as Defensorias e MP que deverão reagir e abrir procedimento. Se o relato e denúncia tiverem consistência, eles podem se tornar um inquérito.
_ A Uneafro Brasil e o Instituto de Referência da Pessoa Negra Peregum criaram uma cartilha com cuidados domésticos com quem tem sintomas de COVID-19 para ser distribuída junto das cestas básicas na campanha que estão desenvolvendo pelas periferias e comunidades de São Paulo [está no primeiro tópico].
_ O “Guia rápido Direito das Mulheres e Covid-19 – Estado de São Paulo” foi elaborado pelo Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (NUDEM) da Defensoria Pública do Estado de São Paulo com as principais informações sobre o funcionamento de serviços e órgãos que auxiliam na garantia dos direitos das mulheres
_ O Núcleo Especializado de Situação Carcerária (NESC) da Defensoria Pública do Estado de São Paulo lançou a cartilha “Mapeamento e orientações para atenção à pessoa presa, egressa e familiares em tempos de COVID-19”. Confira aqui.
_ O coletivo a Craco Resiste criou uma pia móvel e autônoma para ser levada e usada pelo pessoal do fluxo da cracolândia. Para ver a criação, assista ao vídeo e para mais informações sobre a atuação da Craco Resiste, acompanhe sua página no facebook.
_ A Defensoria Pública do Estado de São Paulo lançou uma cartilha referente ao auxílio emergencial contendo orientações, documentos necessários, procedimentos a seguir, e outras informações.
_ A Frente Estadual pelo Desencarceramento de SP criou o Boletim nº 5 com informações sobre campanhas de solidariedade para pessoas presas e suas famílias nesse cenário de pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Para mais informações sobre a Frente e suas ações, acompanhe sua página no Facebook.
_ O informativo popular “Direito à água em tempos de pandemia da Covid-19”, em linguagem simples e direta, explica as principais dúvidas e aponta medidas que podem ser tomadas para garantir acesso à água de forma regular, em quantidade suficiente e com boa qualidade. O informativo foi organizado pelo ONDAS e escrito por técnicos da área de saneamento, pesquisadores, professores e lideranças de movimentos populares. Para acessar, baixar ou imprimir o material, clique aqui.
_ A página do facebook do Projeto Canicas têm atuado no sentido de auxiliar e promover a inclusão de migrantes no cadastro para renda básica, incluindo indocumentados, diante das dificuldades enfrentadas em se realizar o cadastro e outros problemas envolvendo outros documentos, como, por exemplo, CPF. Para acessar a página do Projeto, com mais informações, imagens e ilustrações, assim como outras medidas e ações, acesse aqui.
_ O Fórum Aberto Mundaréu da Luz elaborou uma cartilha de prevenção ao novo coronavírus e com informações sobre os benefícios sociais disponibilizados pelos governos federal, estadual e municipal. A cartilha foi elaborada com foco nos moradores de cortiços, pensões e ocupações da área central de SP, mas pode ser adaptada para outras regiões da cidade. Quem quiser o arquivo para imprimir, ou editar para outro território, é só entrar em contato ou baixar aqui.
_ A União Nacional por Moradia Popular publicou o “Jornal da União” contendo análise, reivindicações, medidas e dicas para proteção e prevenção. O número pode ser acessado aqui.
_ O movimento cultural de Ermelino Matarazzo produziu um zine e lambes com informações e dicas simples e diretas para serem distribuídos e colados nos postes e muros pela quebrada. O material pode ser acessado aqui.
_ O Observatório De Olho na Quebrada, de Heliópolis, está produzindo pesquisas para compreender os impactos do coronavírus na população local. O projeto é desenvolvido pela UNAS Heliópolis e os dados podem ser acessados aqui.
_ “Pandemia Sem Neurose” é uma co-produção da jornalista Gisele Brito e das iniciativas Periferia em Movimento, Alma Preta e Desenrola e Não Me Enrola. O boletim foi especialmente criado para tratar de informações apuradas e do interesse de moradoras e moradores das periferias de São Paulo diante da pandemia do novo coronavírus. O podcast é elaborado para ter distribuição eficiente via whatsApp e depois podem ser replicados em outras plataformas multimídia. Esses áudios podem ser acessados aqui.
Chamamentos, convocações, editais e pesquisas:
– Cartografias do acesso à água em moradias precárias na pandemia de Covid-19 organiza e reúne os resultados do projeto de pesquisa e extensão sobre o acesso à água em favelas e ocupações durante a pandemia, realizado pelo LabJuta (Laboratório Justiça Territorial) da UFABC em parceria com a UMM (União dos Movimentos de Moradia), CMP (Central de Movimentos Populares), Universidade de Michigan e Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, e pode ser lido e acessado aqui.
– A ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) de número 635, conhecida também como ADPF das Favelas Pela Vida, aceita de forma liminar e depois aprovada pelo Pleno do STF foi elaborada por uma grande articulação envolvendo escritórios de advocacia, órgãos estatais, partidos políticos, organizações não governamentais, movimentos sociais e pesquisadores, buscou restringir as operações policiais no estado do Rio de Janeiro a casos “absolutamente excepcionais” enquanto durar a pandemia, e teve como principal êxito a redução da letalidade policial no estado. Esse e outros efeitos são analisados no relatório de pesquisa “Operações policiais e violência letal no Rio de Janeiro: os impactos da ADPF 635 na defesa da vida”, produzido pelo GENI (Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos, da Universidade Federal Fluminense, e que pode ser lido e acessado aqui.
_ A Frente Popular Pela Vida, que articula diversos movimentos populares, de cultura, moradia e saúde e por representantes de instituições de ensino da Zona Leste de São Paulo, elaborou um formulário para mapear, reunir e divulgar ações de solidariedade que já estão acontecendo pelos bairros, ocupações, quebradas, vielas e vilas dentro do limite regional da Zona Leste. Para acessar e preencher o formulários com os dados e informações da ação a ser divulgada, acesse aqui.
_ Em um projeto de extensão universitária, promovido pela Universidade Federal do ABC (UFABC), foi elaborado um formulário que busca registrar e compreender como tem sido o movimento nos bairros da cidade de São Paulo durante a pandemia. Para acessá-lo e respondê-lo, aqui.
_ O Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, a UNICAB (União Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras, Camelôs, Feirantes e Ambulantes do Brasil), Fórum dos Ambulantes de São Paulo e a FAU Mackenzie estão realizando uma pesquisa para saber como está a realidade dos trabalhadores informais durante a pandemia. Para acessar e divulgar a pesquisa, clique aqui.
_ O Laboratório de Justiça Territorial (LabJUTA) da Universidade Federal do ABC, a Universidade de Michigan, a União dos Movimento de Moradia (UMM-SP) e a Central de Movimentos Populares (CMP), em conjunto com diversos parceiros, estão pesquisando como está o acesso à água nas comunidades, favelas, ocupações, cortiços e bairros populares no contexto da pandemia. O questionário é simples e rápido de ser preenchido, para acessar, basta clicar aqui.
__ Em uma parceria internacional, está sendo lançada a versão brasileira da pesquisa “Design for Emergency”, que consiste em reunir “um conjunto de iniciativas que estão acontecendo simultaneamente em vários países para ajudar a enfrentar a emergência do COVID-19 pelo Design”. Para participar e saber mais, acesse aqui.
_ O Fundo Baobá para Equidade Racial lançou um edital para apoiar projetos de pessoas e organizações comprometidas com a equidade racial e que estejam ajudando comunidades no combate ao novo coronavírus. O edital selecionará propostas de ações de prevenção realizadas junto às comunidades periféricas e outros territórios e populações em vulnerabilidade. Para mais informações e para acessar o edital, clique aqui.
_ O Instituto Pro Bono, por meio de Acordo de Cooperação com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPE-SP), convida advogadas e advogados voluntários para participarem de mutirão em processos digitais de presos provisórios do grupo de risco ou que respondem a processos por crimes sem violência ou grave ameaça. Mais informações e como participar, acesse aqui.
Plataformas de mapeamento: de iniciativas, de casos de contaminação e de denúncias:
_ Em relação ainda com os painéis de favelas cariocas (próximo item), foi lançada uma plataforma (painel) que unifica outras iniciativas de contagem e monitoramento já existentes. É possível ainda autodeclarar sintomas, reportar casos e ser um relator de casos/óbitos. Para saber mais e explorar a plataforma, acesse o Painel Unificador Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro.
_ A incrível iniciativa Dicionário de Favelas Marielle Franco apresenta um compilado de informações sobre o Novo Coronavírus nas favelas do Brasil reunindo pesquisas, reportagens, fotos, vídeos, comentários, artigos, ensaios e reflexões acadêmicas sobre os impactos do coronavírus na vida das favelas com o objetivo de fortalecer o enfrentamento ao vírus nos locais. Fora tudo isso, uma das frentes por eles organizados consiste na compilação dos diferentes trabalhos e esforços de monitoramento dos casos e dos dados de forma territorializada em diferentes favelas da cidade. As iniciativas de monitoramento utilizam técnicas de coleta e metodologias diferentes e estão sendo reunidas e sistematizadas aqui.
_ A APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) está monitorando e consolidando informações e números referentes a mortes, contaminações e povos atingidos, a partir do trabalho de apuração de organizações indígenas regionais. “Para nós não são apenas números, são vidas. Divulgamos aqui os registros dos nossos parentes que morreram e prestamos solidariedade às famílias e a cada povo que está vivendo este momento difícil”. Para saber mais, acessar outras informações e para saber como contribuir, acesse aqui.
_ A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) com o Instituto Socioambiental desenvolveram o Observatório da Covid-19 nos Quilombos organizado na plataforma “Quilombo sem Covid-19 — Vidas quilombolas importam”. Segundo a plataforma, “a informação sobre os casos quilombolas advém do monitoramento autônomo desenvolvido pela Conaq junto aos territórios em que atua. Em relação ao panorama nacional, são utilizados os dados oficiais das Secretarias Estaduais de Saúde”.
_ Ações e equipamentos públicos para atendimento da população em situação de rua podem ser vistos em uma plataforma, organizada pelo Comitê PopRuae a Secretaria municipal de Direitos Humanos e Cidadania, que pode ser acessada aqui.
_ A Adusp (Associação de Docentes da USP), o SINTUSP (Sindicato dos Trabalhadores da USP), o DCE Livre da USP (Diretório Central dos Estudantes da USP) e o CBL (Coletivo de Moradores Butantã na Luta) visando realizar ações solidárias em comunidades necessitadas da região do Butantã criaram a plataforma “Rede de Apoio Popular — Butantã”. Para acessar, conhecer e contribuir, clique aqui.
_ O ISER (Instituto de Estudos da Religião) lançou a plataforma “COVID nas prisões” que reúne as principais notícias, informações, recomendações, notas técnicas, portarias e artigos produzidos sobre os impactos da pandemia no sistema carcerário.
_ A Rede Urbanismo Contra o Corona – núcleo Rio Grande do Sul é uma rede autônoma, expansiva e aberta, com atuação nacional, multidisciplinar de profissionais e estudantes, que criou uma plataforma com o objetivo de pensar e produzir soluções emergenciais para as cidades, com foco nas populações vulneráveis. O núcleo Rio Grande do Sul reúne instituições como Conselho de Arquitetura e Urbanismo – RS, Instituto de Arquitetos do Brasil – RS, Sindicato dos Arquitetos do RS, UNISINOS, UCS, PUCRS, Federação Nacional de estudantes de Arquitetura e Urbanismo, além de seis escritórios modelos ligados a Instituições do Ensino Superior.
_ A Rede Europeia Contra o Racismo elaborou um mapa interativo com dados do impacto do COVID-19 em grupos racializados da Europa. Os índices analisam casos por país de violações de direitos nas áreas de assistência médica, moradia, emprego, violência, assim como a ocorrência de discursos racistas e qual o perfil racial de que tem a vida atingida pela brutalidade policial. Todo o conteúdo está disponível e pode ser acessado aqui.
_ A plataforma Agentes Populares de Saúde, sem negar a importância do SUS (muito pelo contrário), mas sabendo das dificuldades postas pela realidade social nas periferias das cidades, tem como objetivo “formar uma rede de auxílio comunitário em que qualquer pessoa possa orientar seu território sobre as medidas de obtenção de benefícios sociais, prevenção, riscos de contágio, o que fazer ao se deparar com pessoas com sintomas e medidas de autocuidado”.
_ O Observatório dos Direitos Humanos – Salve Sul, em parceria com o Núcleo de Apoio à Pesquisa Produção e Linguagem do Ambiente Construído (NAPPLAC) da FAU-USP, está desenvolvendo uma plataforma colaborativa para se possa mapear e comunicar violações de direito durante a pandemia. As violações são georreferenciadas e podem ser comunicadas na plataforma qualquer violação sofrida durante a atual pandemia. A plataforma também apresenta os índices oficiais de casos confirmados e mortes por Covid-19, divulgados pela Coordenação de Epidemiologia e Informação (CEInfo) da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, ações de solidariedade do território e serviços de defesa à mulher.
_ A Universidade Federal do ABC junto de laboratórios de pesquisa, e uma série de parceiros como CPM, União Nacional por Moradia Popular, Fundação Rosa Luxemburgo, Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, Uneafro Brasil, Coalizão Negra por Direitos, Geledés, e muitos outros, criaram uma plataform de mapeamento reunindo práticas colaborativas de combate ao Covid-19 e redes de solidariedade.
_ A plataforma “Somos muitxs” mapeia também iniciativas em resposta à pandemia buscando criar redes e estruturar alternativas populares.
_ Mapeamento colaborativo de ações de grupos, movimentos sociais e ativistas para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus em favelas, ocupações urbanas e periferias da Região Metropolitana de Belo Horizonte estão sendo organizadas pela Secretaria Municipal de Política Urbana, pela subsecretaria de Planejamento Urbano e pelo grupo de pesquisa PRAXIS da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para visualizar, acesse aqui.
_ O Fórum Internacional Fontié ki Kwaze – Fronteiras Cruzadas criou a plataforma “COVID-19 e Solidariedade Migrante” com o objetivo de sistematizar e articular redes, campanhas, textos e iniciativas que fortaleçam a solidariedade com migrantes e refugiados durante a atual crise desencadeada pelo COVID-19. Para mais informações e para contribuir com a plataforma, acesse aqui.
_ A Rede de Apoio Humanitário Nas e Das Periferias (página no facebook da Rede aqui) lançou um mapa com polos parceiros da Rede que realizam ações de doação a famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica. Todos os locais se localizam nas periferias de São Paulo e podem ser acompanhados aqui.
_ As Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo criaram a plataforma “Vamos precisar de todo mundo” com o objetivo de dar visibilidade e fortalecer iniciativas populares de solidariedade.
_ Um grupo comunitário foi criado no Facebook para articular moradores de Ferraz de Vasconcelos, comunicar informações úteis e gerais da cidade, combater fake news e cobrar medidas de prevenção por parte da prefeitura. Mais informações podem ser obtidas aqui.
_ Um grupo de estudantes de Saúde Pública da USP e de estudantes de outras áreas da saúde mapeou iniciativas e propostas organizadas por coletivos e movimentos na plataforma “Brigada Solidária da Saúde”.
_ O jornal Nexo listou também iniciativas de doação e de apoio que vão de entidades de saúde a pequenos negócios, passando por ações em periferias e com população em situação de rua. Fora a listagem, há mais informações sobre o vírus também. Acesse aqui.
– “Movimentos populares contra o COVID-19” é a iniciativa organizada em site pela CPM (Central de Movimentos Populares) com divulgação de propostas, campanhas, artigos, materiais produzidos pelos movimentos populares. Para acessar e acompanhar todo o conteúdo, clique aqui.
_ Coalizão nacional reúne comunicadores populares, jornalistas e coletivos para produzir e difundir informações sobre a pandemia nas periferias, favelas, quilombos, sertões. As ações podem ser identificadas pela hashtag #CoronaNasPeriferias e acessadas aqui.
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