Foto: Felipe Moreira

Em abril de 2018, quase 200 famílias foram removidas de suas casas e tiveram seus comércios fechados para a construção da PPP do Hospital Pérola Byington. Com a promessa de receberem um atendimento habitacional definitivo, 144 famílias foram habilitadas a receber o auxílio aluguel no valor de 400 reais pagos pela CDHU.

Dois anos depois, 42 dessas famílias continuam sem uma moradia definitiva e desde o começo deste ano de 2020 tiveram o auxílio moradia cortado sem nenhuma justificativa ou aviso prévio, o que motivou uma Ação Civil Pública do Ministério Público contra a prefeitura de São Paulo, governo do Estado e CDHU.

A situação que já era grave e preocupante, fazendo inclusive com que pessoas fossem despejadas mais uma vez por conta de falta de pagamento de aluguel pelo corte no auxílio, se tornou dramática agora com a pandemia do novo coronavírus.

Com esse agravamento, entidades, moradores e comerciantes cobram urgentemente a retomada do pagamento do auxílio aluguel, com pagamento retroativo com juros dos meses cortados, e a resolução definitiva de atendimento habitacional e comercial para os removidos. Acesse aqui o texto completo.